ARTIGO

A espiritualidade como parte do processo terapêutico

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a espiritualidade como parte essencial da saúde, qualidade de vida e bem-estar. Ajuda a lidar com o estresse, ansiedade e incertezas.

A espiritualidade vem se tornando um dos campos mais discutidos e reavaliados. É válido entender a espiritualidade como aspecto do ser humano nessa experiência atual. Em psicoterapia, tratando-se da abordagem da psicologia analítica, compreende-se como um prisma fundamental do desenvolvimento e reconexão com a alma e a essência que sustenta a vida.

Reconhecer a dimensão espiritual não é promover crenças ou rituais religiosos. No entanto, acolher a espiritualidade de cada sujeito em sua totalidade.

Quando o sofrimento psíquico e emocional ultrapassam os pensamentos, as intenções e determinadas práticas deste mundo, as pessoas tendem a buscar uma expressão mais profunda por meio da fé como forma de reflexão, orientação e auxílio na construção de sentido maior para algo que esteja acontecendo.Isso pode ser: doenças, traumas, acidentes, perdas, luto, decisões importantes, crises existenciais, entre outros desafios que o ser humano passa.

A escuta na terapia torna-se muito importante quando relaciona o sujeito como elemento integral, do corpo, mente e alma.

Associar esses aspectos não é uma imposição, mas sim ampliar a consciência e resgatar conteúdos ocultos com o propósito de oferecer apoio emocional e significado na jornada do indivíduo. Independente de sua religião, crenças e filosofia de vida, forma-se uma estrutura condizente com aquilo que deseja apresentar ao mundo e a si mesmo.

Crer e viver aquilo que se pensa, sente e acredita alinha o seu centro interno, ativa o seu poder pessoal como uma bússola que direciona para que lado ir.

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